Online
Contato
Integer congue malesuada eros congue varius. Sed malesuada dolor eget velit pretium. Etiam porttitor finibus. Nam suscipit vel ligula at dharetra
Integer congue malesuada eros congue varius. Sed malesuada dolor eget velit pretium. Etiam porttitor finibus. Nam suscipit vel ligula at dharetra
Responda uma coisa: você consome leite direto da vaca, tirando todos os dias, ou compra no supermercado, seja em caixinha, saquinho ou em pó? A não ser que você seja um(a) fazendeiro(a), tenho quase certeza de que respondeu a segunda opção e, mais que isso, que agradece por ter essa facilidade, certo? Então, se você já consome este e outros muitos produtos que passam pela pasteurização, uma das técnicas que mais revolucionaram o mundo alimentício, por que teria preconceito com os ovos pasteurizados? Trazendo praticidade, menor contaminação e um resultado ainda melhor para as preparações, eles são grandes aliados dos confeiteiros, chefs e mesmo cozinheiros amadores, e aqui vamos te mostrar por quê.
Vira e mexe o ovo é apontado como vilão por nutricionistas e nutrólogos devido à presença de uma bactéria patogênica, a salmonela, que infecta certa de 1% dos ovos e pode causar males a quem consome. O que nem todo mundo sabe é que ao passar pelo processo de pasteurização, o ovo tem essa bactéria totalmente eliminada, tornando-se um produto muito mais seguro para consumo.
É o processo criado em 1864 pelo químico francês Louis Pasteur (daí o nome) que consiste em aquecer um alimento a uma determinada temperatura, por determinado tempo, e então resfriá-lo a uma temperatura inferior à de antes, de forma a eliminar os micro-organismos ali existentes. Posteriormente, os alimentos são embalados e selados hermeticamente, evitando uma re-contaminação.
No caso dos ovos, a primeira etapa do processo é o recebimento dos ovos in natura, os quais são lavados, inspecionados, quebrados, separados da casca, filtrados, resfriados e então pasteurizados. Em seu tratamento térmico, é aquecido (já sem a casca) a uma temperatura de aproximadamente 60º C e depois de cerca de 3,5 minutos é resfriado e mantido a uma temperatura de 0 ºC a 5 ºC. Após a pasteurização, o ovo é envazado em embalagens apropriadas como a caixinha Tetra Pak ou garrafas plásticas. Uma outra opção é que o ovo seja desidratado, passando por um secador de ovos e se transformando em pó. Na MaxxiOvos, uma das pioneiras na pasteurização desse produto no Brasil, há 20 anos, todo o processo é utilizado tanto para o ovo inteiro quanto para claras e gemas separadamente.
Para quem corre contra o tempo na hora de preparar receitas – muitas vezes várias ao mesmo tempo – nada melhor que adicionar praticidade na cozinha. E está aí uma outra grande vantagem dos ovos pasteurizados. Seja na versão engarrafada (que é só abrir e despejar) ou na em pó (que precisa ser misturada com água para a reconstituição dos ovos), a utilização desse produto dura muito menos que o processo de abrir, tirar da casca e peneirar os ovos – diferença que fica ainda maior se contarmos que em muitas das receitas de confeitaria a clara precisa ser separada da gema. Sem contar que, nesse último caso, precisamos muitas vezes “inventar” um preparo para a gema quando queremos utilizar só a clara, ou vice-versa, e nesse caso temos a chance de comprar, abrir e usar apenas a parte do ovo que queremos, evitando desperdício.
Disponíveis na maior parte dos grandes mercados, os ovos pasteurizados podem vir em diferentes versões, dependendo do fabricante. A MaxxiOvos, por exemplo, disponibiliza a versão do ovo integral (clara e gema juntas), as versões de somente claras ou somente gemas e algumas outras opções mais específicas, como a Clarapan, que é uma clara em pó especialmente desenvolvida para receitas de confeitaria que precisam de um alto poder de aeração, a Gemaxxi, que é um produto especialmente desenvolvido para maionese, pois garante uma ótima emulsão mesmo quando a maionese é submetida à temperatura de forno, e a Albumina (proteína da clara do ovo) com 50% menos sódio.
Em termos de valor, é claro que os produtos pasteurizados são mais caros que os in natura, por terem processos a mais no seu caminho. Mas no caso do ovos, considerando o desperdício que pode haver tanto na retirada da casca e separação de ovos e gemas quanto na possibilidade de se haver uma unidade podre no meio, o valor se equivale, podendo até haver economia na compra dos pasteurizados quando a quantidade é maior. E por falar em quantidade, a maioria das embalagens vem com a descrição de quantos ovos (ou claras, ou gemas) estão contidos ali, pra que possa ser feita a conversão. Porém para nós confeiteiros, que usamos a pesagem como o meio de quantificação de ingredientes, essa é só mais uma vantagem dos ovos embalados.
A única questão que pode ser vista como uma desvantagem desse produto é o fato de que, em sua versão líquida, precisa ser mantido sempre refrigerado, durante o transporte e a armazenagem, e ser consumido em até 24 horas após aberto. Em termos de receitas, toda e qualquer preparação que precise de ovos, gemas ou claras pode ser feita com a versão pasteurizada, seguindo sempre as indicações de uso e quantidade específicas de cada produto. O único prato que não pode ser feito com o produto pasteurizado é o ovo frito, aquele com a gema no meio da clara, mas para os omeletes a versão embalada já se equipara.
Alguns mitos contribuíram para que o ovo pasteurizado não seja ainda tão utilizado quanto o leite ou outros produtos nessa versão. O maior deles: a presença de conservantes. “O ovo pasteurizado não contém conservantes, pois ele nada mais é que um ovo in natura sem casca e pasteurizado, que garante a segurança alimentar”, explica Alberto Shinoda, diretor na MaxxiOvos, que é uma marca da Shinoda Alimentos, uma das mais antigas produtoras de ovos, tendo iniciado em 1939 com apenas 500 aves e hoje responsável por uma das empresas que mais criou tendências no segmento, tendo um sistema da Qualidade implantado e certificado internacionalmente através da BRC (British Retail Consortium) e fornecendo seus produtos para grandes multinacionais devido à grande credibilidade adquirida durantes todos estes anos.
Ou seja, está mais do que na hora de esse produto prático, seguro e de qualidade ser incluído como indispensável na sua confeitaria, restaurante ou mesmo cozinha amadora. Afinal, quando se planeja crescimento, é preciso estar antenado e usando os principais produtos do mercado. Aqui na Escola de Confeitaria Diego Lozano, os ovos pasteurizados são uma realidade desde o começo, e durante os nossos cursos todos os alunos aprendem como utilizar da melhor forma a versão mais profissional desse importante ingrediente que a natureza nos dá.
Clique aqui para ver uma das nossas principais receitas de macaron, feita com claras pasteurizadas.